Trabalhar as formas geométricas desde cedo, ainda na educação infantil é essencial para o desenvolvimento das habilidades de raciocínio espacial. A prática também é elementar para evitar dificuldades com conteúdos futuros — ou seja, que serão aplicados no ensino fundamental e médio — como é o caso da geometria, por exemplo.
É fundamental, entretanto, que esse processo de ensino das formas geométricas aconteça da maneira certa.
A seguir, falaremos mais sobre o assunto, acompanhe!
As crianças precisam começar a aprender, primeiramente, a identificar e diferenciar as principais formas geométricas existentes, tanto planas quanto não planas — como, por exemplo, o quadrado, o círculo, o triângulo, o retângulo, o cubo, a esfera, o cone e o cilindro, dentre outras.
Claro que, conforme o processo de ensino-aprendizagem for evoluindo no âmbito da educação infantil, vai-se inserindo demais figuras, de acordo com o nível de dificuldade na hora de identificá-las.
Estratégias e atividades específicas, entretanto, são eficientes para que os pequenos consigam assimilar todas essas informações de forma natural, tranquila e, principalmente, divertida.
Confira algumas delas:
Em geral, crianças adoram desenhar, além disso, essa é uma ótima forma de ilustrar um conteúdo. Então, por que não juntar o útil ao agradável, não é mesmo?
Estimule atividades e brincadeiras voltadas ao desenho para fundamentar as noções geométricas dos pequenos.
Não basta, no entanto, manter as formas geométricas no papel. Na educação infantil já é preciso associar essas figuras a coisas reais e, de preferência, que estejam próximas das crianças e façam parte do cotidiano e da rotina delas — como portas, janelas e objetos diversos.
Vá com a criança procurar essas figuras pela rua, condomínio ou mesmo pelo bairro, se for possível e seguro. Faça os pequenos exercitarem essa prática em casa, ligando os utensílios domésticos às formas geométricas.
Aliás: vale lembrar que fazer a ligação de qualquer conteúdo com o cotidiano é sempre uma boa ideia no processo educacional.
Brincadeiras bem formuladas na educação infantil sempre funcionam para fazer os pequenos assimilarem conhecimento de maneira divertida. Bem por isso, sempre que puder, utilize desta ferramenta.
Uma boa alternativa, nesse sentido, é criar situações-problema para que as crianças tenham que resolver de alguma maneira — pode ser através de desenhos, recortes e colagem, por exemplo.
Sugestão: use o desenho de animais que tenham o “focinho” semelhante às formas geométricas, e recorte essa parte de cada um deles, separadamente. Escreva no desenho, perto de onde foi retirado o nariz, o nome da forma geométrica que vai naquele espaço, e peça para que os pequenos coloquem nos bichinhos o nariz certo.
Porcos, galinhas, patos, peixes, cachorros, gatos: todos são opções aqui — não se esqueça que a criatividade não tem limites, em especial para a mente de uma criança.
Falando em criatividade…
Produzir as formas geométricas não planas — ou seja, confeccioná-las nas três dimensões (altura, profundidade e largura) — através de técnicas de colagem, montagem, recorte, usando massa de modelar, cartolina, argila e o que mais a escola tiver à disposição também é uma ideia válida.
É, aliás, uma das melhores maneiras de ilustrar essas figuras aos pequenos.
Depois que os pequenos da educação infantil já tiverem uma noção de formas geométricas, é possível ir além e explorar as transformações geométricas por meio da composição e decomposição de figuras. Isso pode ser feito através de blocos e peças como as de Lego.
Invista um tempo para mostrar para as crianças o que pode ser construído com as formas geométricas — essa também é uma maneira de estimular nos estudantes o desenvolvimento de habilidade cognitivas como a CRIATIVIDADE , O RACIOCINIO E A CONCENTRAÇÃO – além de aguçar neles a vontade de aprender cada vez mais sobre o assunto.
Gostou de aprender um pouco mais sobre como trabalhar as formas geométricas na educação infantil?
VENHA CONHECER NOSSOS BRINQUEDOS e descubra como podem AUXILIAR E contribuir para o desenvolvimento das crianças.
(escrito pela equipe Supera Neuroeducação)